sábado, 26 de outubro de 2013

Sem mandato judicial, Polícia Militar de MG e guarda municipal da Prefeitura de Belo Horizonte despejaram 150 famílias de ocupação em Belo Horizonte, MG, ontem, dia 25/10/2013, ao lado da Vila Corumbiara, no Barreiro em BH.


Sem mandato judicial, Polícia Militar de MG e guarda municipal da Prefeitura de Belo Horizonte despejaram 150 famílias de ocupação em Belo Horizonte, MG, ontem, dia 25/10/2013, ao lado da Vila Corumbiara, no Barreiro em BH.

Dia 25/10/2013, a Polícia militar de Minas Gerais e a Guarda Municipal de Belo Horizonte, semelhantemente ao que fizeram na Ocupação Zilah Spósito/Helena Greco há 3 anos atrás, foi arbitrária, agiu de forma ilegal, truculenta e se comportando como jagunços disfarçados de policiais e funcionários públicos. Entre a Vila Corumbiara e Vila Pinto, no Barreiro, em Belo Horizonte, MG, cerca de 150 famílias ocuparam há dez dias um grande terreno abandonado. Tentavam sair da cruz do aluguel, veneno que come no prato dos pobres, e da cruz que é sobreviver de favor, uma humilhação. Mas na manhã do dia 25/10/2013, dezenas de policiais militares de MG chegaram à Ocupação, que nem nome tinha ainda. Sem mandato judicial, de forma truculenta, ilegal e imoral, expulsaram as famílias sem-casa e sem-terra que estavam na ocupação. O povo foi enxotado sob a mira de fuzis e armas de grosso calibre, com bombas e gás lacrimogêneo. Quatro pessoas foram presas: uma vovó, a senhora Meire; um adolescente, um policial do exército e um jovem que voltava do trabalho. Motivo que justificasse as prisões? Nenhum. Somente para tentar intimidar o povo que se dispersou sob a ação militar que semeou o terror na região.
Abraço na luta.

Frei Gilvander Moreira – www.freigilvander.blogspot.com.br

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